top of page
Foto do escritorKatia Di Giaimo

Relacionamentos afetivos – Hélio Couto

Atualizado: 8 de out. de 2020


‪Acabo de ler esse texto do Hélio Couto e merece ser compartilhado, ele coloca em palavras o que penso de um relacionamento, porém, nem sempre conseguimos aplicar em nossas vidas.


A zona de conforto não é o melhor lugar para uma relação permanecer, empurrar com a barriga muito menos.


O amor entre duas pessoas precisa ser vivenciado todos os dias, o ato sexual é muito mais do que uma união de corpos, é a sublime troca de energias entre duas pessoas que se amam.


Pare um pouco o que está fazendo e dê uma lida neste texto, vale muito a pena!

Mecânica quântica, ressonância harmônica, estamos caminhando para uma nova era realmente.


Relacionamentos afetivos e a zona de conforto


Se existe uma área onde a zona de conforto é destrutiva ao máximo é nos relacionamentos afetivos. Como neste caso a dinâmica de crescimento de duas pessoas está envolvida, os dois precisam crescer com a mesma velocidade.


Isso raramente acontece.


As pessoas não percebem onde estão quando se encontram; numa situação em que há o


Princípio da Incerteza em ação.


Posição e Momentum.


A Posição mostra como a pessoa está vivendo. Qual sua situação mental, emocional, financeira, profissional, afetiva, etc.


Mas, não sabemos qual seu Momentum, sua velocidade de crescimento em todas essas áreas.


Quando o momentum de um é maior do que o do outro eles podem conviver por algum tempo sem problemas aparentes.


Esse tempo é normalmente curto. Hoje em dia em dois ou três meses já se consegue avaliar isso e os relacionamentos acabam. Se dura mais que isso é porque um dos dois resolveu “empurrar com a barriga”. Porém, quanto mais tempo passa,?mais distantes ficam um do outro.


É que o momentum diferente faz isso inevitavelmente.

Pensem em dois ângulos diferentes de crescimento e verão a distância entre os dois depois de um tempo.


No inicio quando se encontram compartilham durante um tempo uma determinada posição.


É uma faixa pequena de espaço, que logo desaparece à medida que o momentum de um dos dois se acelera.


E isso acontecerá de uma forma ou de outra, a não ser que os dois criem uma hierarquia entrelaçada, onde se estimulam mutuamente à crescerem juntos.


E a resposta de ambos é de dar o máximo de si mesmos no seu crescimento pessoal. Assim eles entram no mesmo momentum e isso pode ser perpetuado.


Caso ambos pensem em “empurrar com a barriga”, a ação dinâmica do Universo fará com que se mexam.


É o que se chama Teoria do Caos. Então um dos dois começa a crescer. O universo é um local de crescimento frenético. Ir contra isso é arrumar problema com certeza.


Existe ainda uma outra questão. O Princípio de Equidade. Estudos dos psicólogos americanos constataram isso.


Classificando-se os dois numa escala de 1 a 10, não pode haver diferença maior que dois pontos entre ambos. Se isso acontecer o relacionamento é inviável.


Desta forma é preciso verificar que a distância é maior que dois pontos em cada área de vida: mental, emocional, profissional, educação, espiritual, afetiva, etc.


Porque na média pode dar dois pontos, mas se existir uma diferença muito grande em alguma das áreas o relacionamento ficará comprometido.


Por que o momentum acaba com os relacionamentos? Por causa da zona de conforto.


O fato das pessoas não darem o melhor de si mesmas em tudo que é preciso fazer, causa essa diferença. Na prática como isso funciona?


É preciso ler livros de várias áreas simultaneamente. Livros difíceis.


Refinar e limpar o emocional sem parar, eliminando os bloqueios, traumas, nós, tabus, preconceitos, auto-sabotagem, paradigma irreal, etc.


Unindo-se ao Todo cada dia mais.


Deixando o ego de lado cada dia mais.


Pensando no bem do outro mais do que no próprio.


Dando mais do que recebe.


Crescendo afetiva e sexualmente sem parar.


E aqui temos um grave problema até hoje não resolvido pela humanidade.


Se existe tabu é esse. E por que isso é tabu? Porque é aqui que está a afetividade e o amor.


É preciso dar. É preciso baixar os escudos. É preciso ser humano. É preciso pensar no prazer do outro. É preciso fazer com amor e não mecanicamente. É preciso aprofundar o sentimento cada vez mais. A intimidade tem de crescer sem parar.


O que vemos hoje na humanidade? Uma relação sexual termina quando um dos dois tem um orgasmo! E como são necessários apenas alguns minutos para que isso aconteça vocês já sabem como fica a afetividade. Zero! Essa é a norma.


Todo terapeuta que escuta a verdade que seus clientes contam constata isso. O resto é a mentira social. Essa é a verdade nua e crua.


E isso contamina todo o resto da vida da pessoa. Pensa-se que as áreas são independentes.


Posso viver sexualmente de um jeito e profissionalmente de outro. Na verdade tudo está interligado e quando uma coisa não vai bem ela afetará todo resto. Ou evoluímos como um todo ou temos problemas.


Vocês podem ver o estado da humanidade hoje e o tabu sexual que existe. É uma coisa só.


Toda essa crise em todas as áreas e o problemas afetivo/sexual são uma coisa só. Por isso está tão difícil resolver a crise. Por isso existe tanta resistência em resolver os problemas.


Porque nesta área quem quer mexer?


Enquanto a humanidade não enfrentar isso de frente, soltando todos os tabus e preconceitos não haverá solução, porque não haverá amor real entre os humanos. Fazer amor tem uma função muito maior do que se pensa hoje. As energias envolvidas são sagradas. São divinas. É preciso urgentemente rever esses conceitos. O sexo é sagrado. Tem de ser feito como um ato divino. Entre duas centelhas divinas.


E o que faz uma centelha divina? Ela se doa sem parar.



Fonte: Hélio Couto

Relacionamentos Afetivos e Zona de Conforto


397 visualizações0 comentário

Comentarios


bottom of page