Quando o empata vivencia um esgotamento emocional?
Amo ser Empata, agradeço a vida por ser sensitiva e perceber as movimentações do mundo pela sensibilidade que ocorre em mim, sentir cada célula se movimentando ao som, a luz e a beleza da vida faz com que me sinta viva e feliz.
É maravilhoso sentir a energia das pessoas e saber que não estamos só de passagem por aqui, experimentamos a vida plenos de nossas responsabilidades com o mundo.
Temos um coração grande, somos sonhadores e idealistas porque acreditamos em um mundo melhor, apaixonados e profundos, criativos e artistas.
A desvantagem de ser tão amoroso e compassivo é que as pessoas vão até você para contar suas histórias de vida.
É como ter um letreiro luminoso na testa com a seguinte mensagem:
“Eu posso te ajudar.”
E as pessoas se aproximam pedindo conselhos, ajuda ou buscando apenas "um par de orelhas" para ouvi-las.
É por isso que os empatas devem aprender a estabelecer limites claros, evitando "doar em excesso". É preciso saber delimitar até onde o outro pode avançar, assim como o "quanto" você pode doar.
Respeite seu tempo para que a doação de si ao outro não te esgote.
Temos certa autonomia de energias, sabemos onde buscar mais quando ela acaba. Doar sem se reabastecer, é dar sem ter....e é neste momento que precisamos parar, saber qual é o nosso limite.
Para muitos empatas, o que também é meu caso, ruídos e barulhos fortes, pessoas falando alto e gesticulando em demasia, podem nos agredir. Minha atenção e energias se voltam rapidamente para tudo que está acontecendo.
Luzes muito brilhantes "doem" os olhos e também me agridem. Roupas que apertam ou "pinicam" são outro incômodo: parecem ferir a alma, de tanto que necessito do conforto físico.
Empatas respondem com sobressalto a barulhos por serem hiper-reativos a estímulos sensoriais intensos.
Às vezes chego a pensar que para realizar as coisas nesta "3D" em que vivemos, é preciso muito trabalho para conseguir materializar tudo no "campo físico" as ações que a alma precisa empreender para imprimir de forma plena determinadas tarefas.
Justamente por experimentarmos "desgastes sensoriais" em tantas situações que exaurimos nossas energias -- o que pode resultar em imenso cansaço físico, mental e emocional. A partir desse ponto, necessitamos de tempo, autocuidados e silêncio para que o reabastecimento energético aconteça naturalmente.
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