Procurei trazer aqui algumas informações que me auxiliaram a compreender um pouco deste assunto, apesar de semelhantes em seu formato, ovoides e Orbes, tem características diferentes.
Em próximo post colocarei as informações sobre esta outra forma que chamamos de orbes.
Para os Empatas, Sensitivos, Esponjas, vale a pena ler sobre os ovoides porque eles podem ser grande parte do que assimilamos de energias nocivas, doentes e precisamos aprender a eliminar esse tipo de energia de nosso corpo físico, espiritual e mental. Evitando ser um polo atrator.
Como já falei tantas vezes, fica sempre a minha dica de manter pensamentos, sentimentos, emoções, em vibrações mais altas para não atrair esses tipos de consciências doentias para perto de nós.
Katia, mas como faço isso?
Tendo pensamentos elevados, uma aura saudável e limpa, confiante nas coisas boas jamais atrairemos esses tipos de consciências.
Evite círculos de fofocas no ambiente que você esteja, fuja das coisas ruins que te cercam e podem fazer baixar a sua vibração energética.
Se gosta desse tipo de assunto, de coisas negativas, então você também está vibrando da mesma forma.
Mas como evitar fofocas?
Dica de ouro: Sempre que alguém tenta fazer isso comigo, delicadamente, eu começo elogiar o alvo, a fofoca acaba imediatamente porque não encontra ressonância em mim…..rs
Evite pensamentos randômicos com depreciação de si mesmo, fazendo com que baixe a sua auto estima, valorize-se! Você é importante e necessário nesse mundo.
Cuidado, alerta máximo!
Sem reclamações, porque as consequências serão inevitáveis, como esgotamento físico, mental, emocional e espiritual.
E se você é do tipo Empata, P.A.S., Esponja, já sabe inevitavelmente assimilará e trará para o seu campo toda essa negatividade, por isso sempre falo participe de coisas que sublimem a sua alma, que melhorem sua condição atual, no aprendizado, na melhoria do coletivo e assim estará ajudando a construir alguém melhor, VOCÊ.
Experimente, vale a pena!!!
Vamos entender juntos o que são os ovoides, assista o vídeo que explica muito bem essa condição e leia o texto abaixo.
Ovoides
No espiritismo vez ou outra nos deparamos com a palavra “Ovoides”, geralmente ligada a comentários sobre obsessões; mas o que são esses tais “ovoides”?
Para poder abordar esse assunto deve-se antes ter noção de o que é obsessão, onde podemos definir como espíritos que através de influencias telepáticas nos impulsionam para o mal e/ou nos causa danos físicos ou mentais, sobre esses espíritos Kardec afirma: “Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico.
Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até então Inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação racional se não no Espiritismo.”[…] “As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os Maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos “sucumbir e assemelhar-nos a eles.”[1]
Sobre essa ótica, Emmanuel comenta que obsessão é: “[…] o equilíbrio de forças inferiores, retratando-se entre si” [2]
Os “ovoides”, são uma tipo de obsessor, onde seu nome foi definido devido a seu formato (ovo), André Luiz na obra “Evolução em dois mundos” nos diz que : “os órgãos do períspirito se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e definhados, no fulcro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo”. Diz-se então que o “desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovóide”
“A forma ovoide guarda consigo todos os órgãos de exteriorização da alma, tanto nos planos espirituais quanto nos terrestres, tal qual o ovo ou a semente, que trazem em si a ave ou a árvore do futuro.”[3]
Suely Caldas Schubert nos revela no livro “Obsessão e desobsessão” que após o desencarne, espíritos desejosos de vingança ou ainda presos a vícios, envolvem e influenciam aqueles que lhes são objeto de perseguição ou atenção e auto hipnotizam-se com as próprias ideias, que se repetem indefinidamente. em consequência, os órgãos do perispírito se retraem, por falta de função, assemelhando-se então a ovóides .
“vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação”, por trazerem os fatores predisponentes, quais sejam, a culpa, o remorso, o ódio, o egoísmo, que externam em vibrações incessantes, sob o comando da mente.
Configurasse, neste caso, a parasitose espiritual.”[4]
André Luiz explica que esses ovóides são como grandes amebas, do tamanho de um crânio humano. Mesmo em repouso, elas estão ligadas ao halo vital de outras personalidades.[5]
Todavia, devemos tomar alguns cuidados sobre as informações que são passadas a respeito desse tema, J. Herculano Pires, nos lembra em seu livro “Vampirismo” que a ação vampiresca desses ovóides é aceita por muitos espíritas amantes de novidades. Mas essa novidade não tem condições científicas nem respaldo metodológico para ser integrada na doutrina. Nenhuma pesquisa séria, por pesquisadores competentes, provou a realidade dessa teoria.
“Não basta o conceito do médium para validá-la. As exigências doutrinárias são muito mais rigorosas no, tocante . à aceitação de novidades. O Espiritismo estaria sujeito à mais completa deformação, se os espíritas se entregassem ao delírio dos caçadores de novidades.”[6]
Essa afirmação de Herculano é enfatizada no tocante aos cuidados com as mensagens/informações que recebemos a respeito desses parasitas, e deixa claro isso quando afirma:
“No caso do parasitismo e do vampirismo todo rigor é pouco, pois os erros e os enganos de interpretação podem levar os trabalhos de cura a descaminhos perigosos.
Se não encararmos o parasitismo e o vampirismo em termos rigorosamente doutrinários, no devido respeito ao método kardeciano, estaremos sujeitos a ser enganados por espíritos mistificadores que passarão a nos vampirizar. Porque o vampirismo é um fenômeno típico das relações interpessoais. Na vida material como na vida espiritual o vampirismo é um processo comum e universal do relacionamento afetivo e mental das criaturas. ”[7]
Os ovoides, parasitam sobre suas vitimas na maioria das vezes por afinidade e/ou vingança; isso ocorre porque como em tudo na Natureza, ocorre a busca do equilíbrio pelas trocas energéticas. As trocas se fazem ao nível do períspirito, do corpo físico e da mente. Fluídos mentais, perispirituais, e fisiológicos são assimilados ou eliminados, alterando-se o estado mental, peripiritual e fisiológico.
Destas trocas, pode resultar aquilo que André Luiz chamou de “Infecções Fluídicas”.
Quando desencarnados atuam sobre encarnados, empolgando-lhes a imaginação com formas mentais monstruosas, determinando o colapso cerebral com arrasadora loucura.
“A dependência em que o homem se acha, algumas vezes, em relação aos Espíritos inferiores, provém de sua entrega aos maus pensamentos que estes lhe sugerem, e não de quaisquer acordos feitos entre eles. O pacto, no sentido vulgar do termo, é uma alegoria que simboliza uma natureza má simpatizando com Espíritos malfazejos.”[8]
Emmanuel complementa:
“Em verdade, os Espíritos são atraídos pelos pensamentos e não pelas coisas materiais, que são utilizadas como “bengalas” psicológicas para alcançar seu objetivo”[9]
Para evitar e/ou afastar esses seres é necessário conhecimento da doutrina…, reforma intima e acima de tudo compreensão tanto de o que é seu obsessor quanto os motivos que ele o vampiriza, na maioria das vezes os fatores sexuais e viciosos são o de maior pertinência.
“[…] nos centros e grupos espíritas bem orientados, as perturbações espirituais de ordem sexual são tratadas de maneira especial, em pequenas reuniões privativas, com médiuns que disponham de condições para enfrentar o problema. Como no caso das obsessões alcoólicas, toxicômanas e outras do mesmo gênero, é necessário o máximo cuidado na seleção das pessoas que vão tratar do assunto e o maior sigilo e respeito, a fim de evitar-se o prejuízo dos comentários negativos, que influem fatalmente sobre o caso, provocando agravamentos inesperados da situação das vítimas”.[10]
[1] Allan Kardec. “O Livro dos Espíritos”, Introdução.
[2] Trecho retirado do livro: “Pensamento e vida” de Francisco C. Xavier pelo espírito de Emmanuel.
[3] Evolução em dois Mundos, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, capítulo 12, 5ª edição FEB.
[4] Trecho do Livro “Obsessão e Desobsessão” de Suely Caldas Schubert.
[5] Afirmação feita no livro “Libertação”, p.84.
[6] Trecho retirado do livro “Vampirismo” Cap. II Parasitas e Vampiros p.08; de J. Herculano Pires.
[7] Trecho retirado do livro “Vampirismo” Cap. II Parasitas e Vampiros p.08; de J. Herculano Pires.
[8] Trecho retirado do comentário deAllan Kardec à q. 549, no “O livro dos espíritos”.
[9] XAVIER, Francisco C. – O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. Q. 214. Ed: FEB, Rio de Janeiro: 2009.
[10] Retirado do capítulo VIII do livro: “Mediunidade Vida e Comunicação” de J. Herculano Pires.