Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contacto ou através de absorção, tipicamente por interação com macromoléculas biológicas, tais como enzimas e receptor. Fonte: Wikipédia
O que é um relacionamento tóxico e como ele pode chegar até nós?
Vamos lá, vou tentar explicar aqui com minhas palavras e com aquilo que já pude presenciar na minha existência de vida.
Os relacionamentos tóxicos podem vir de onde menos imaginamos, temos uma visão social de que pais, mães são seres divinos, enviados por Deus como anjos a nos proteger, mas nem sempre é assim, essas toxinas podem e acontecem em sua grande maioria dentro das nossas casas de:
– Pais para filhos;
– Filhos para pais;
– Entre casais, amor romântico entre duas pessoas ou mais, heterossexuais, homossexuais…e por ai vai…
– Amigos;
– Irmãos;
– Tios;
– Colegas de trabalho;
– Patrões para os empregados;
– Empregados para patrões
Existe uma infinidade de relacionamentos tóxicos, cabe a nós identificar dentro da nossa vida, dos nossos relacionamentos, se estamos vivendo algo assim…
Qualquer relacionamento precisa ser “SADIO”, “SAUDÁVEL”, precisa ser uma via de mão dupla, existir troca, se não é desta forma, um sinal acende, primeiro esse farol fica piscando na cor amarela, como um alerta de que algo não está bem, PARE E DÊ ATENÇÃO AO AMARELO, o problema está quando o vermelho começa a piscar e continuamos achando que o sinal está verde…
Nestes relacionamentos abusivos e tóxicos pude ver muita coisa:
Já vi mãe que escolheu entre a filha pequena e o padrasto que abusou desta mesma criança, escolher o macho alpha e deixar a sua filha ser entregue para um abrigo;
Vi uma criança que foi espancada pela mãe, com marcas nas costas e muita dor emocional, chorar a falta que essa mesma mãe abusiva faria ao ser abrigada (era o que ela tinha de referência de amor)
Já vi uma bebê prematura morrer a mingua, pelo abandono de incapaz, em seus poucos dias de vida.
vi muitos amores se desfazerem por luxurias, sexo, egos, traições…
vi colegas de trabalho, minando a imagem do outro para tomar seu lugar.
Vi patrões abusarem de seus funcionários;
Vi irmãos se comportando igual duas crianças que disputam um carrinho, por competição de atenção e carinho.
Vi filhos que não estão nem aí para pais idosos..
Pais que não estão nem aí para seus filhos.
vi médicos abusarem dos seus pacientes, inertes e anestesiados…
Vi pacientes usarem de sacanagem para denegrir nome de médicos também…
Há uma infinidade de tipos de “relações tóxicas” o que cabe a nós, é percebê-las e fazer algo para que possamos sobreviver ao que estes relacionamentos causam, precisa fazer algo para elas cessarem.
Quando continuamos “tentando”, mas não sentimos mais a sintonia que faz o amor ser sublime…..
Algo se arrasta e aquela fluência dos primeiros tempos não acontece…ou ela nunca existiu e só você não percebeu….
Relacionamentos tóxicos vão minando nossos centros de força, tirando o nosso foco da realidade, manipulando, criticando, fazendo com que nossa visão fique turva e já não consigamos identificar o certo do errado.
Eles sempre são abusivos, sempre há perda energética neste tipo de relação, onde uma parte perde e a outra suga feito mariposa em torno da luz.
Alguns relacionamentos são verdadeiras prisões afetivas, onde ao invés de criar um espaço amoroso onde ambos se identificam, realizam e criam juntos numa relação saudável, acabam por se torturarem e machucarem.
Algumas pessoas vivem em verdadeiros cativeiros emocionais, nem sempre essa relação é percebida, acabam vivendo de pequenas migalhas afetivas….
Como a Síndrome de Estocolmo, é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor.
Existe uma distorção, o opressor nesta relação abusiva conduz o relacionamento como a estender o sofrimento da pessoa que está no cativeiro emocional e ela parece se alimentar neste jogo de manipulação que faz.
Como criar defesas contra tantos abusos absurdos?
– Ser dono de si mesmo.
– manter uma distância saudável, delimitando espaços até que você possa entender o que está acontecendo na relação.
– Não ficar ouvindo o zum zum zum da sociedade, família, amigos, silencia a voz externa para que você possa ouvir a sua alma, o que ela quer e precisa, faça meditação para acalmar a sua mente.
– Ouvir sempre o que o seu coração diz, ele é a sua voz interna que te direciona ao que precisa fazer.
– Não se vitimizar, olhar para tudo que aconteceu na sua vida e ser grato/a porque o que vivenciou ou experimentou te fez crescer como pessoa e espírito, te fez andar para a frente e ser hoje quem você é.
– Olhe para você, você é um ser de luz, que tem sonhos, gosta de coisas, tem projetos de vida e que nunca pôde executá-los por conta de filhos, estudos, trabalho, marido, mulher, pais….chegou a hora de você realizar o que a sua alma quer, o que a sua alma veio fazer aqui, qual o recado que ela tem e quer dar ao mundo?
Já pensou nisso?
Deixo aqui o convite para ouvir o audiobook do Pe. Fabio de Melo: “Quem me roubou de mim”, link abaixo.
Ouvir o bate papo que tivemos na Rádio Remix Exotera, Marcia Orte Abade, Sonia Regina, e eu Katia Di Giaimo, falando do tema Relações Tóxicas e muito mais.
Quem me roubou de mim
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