Muitas pessoas reclamam que a energia dos hospitais é pesada e sempre que possível os evitam a todo custo, indo somente em extrema necessidade ou quando ele ou algum familiar requer atenção médica.
Como será que os médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cuidadores, nutricionistas, secretárias, cozinheiros e faxineiros fazem para entrar e sair deste ambiente todos os dias, sabendo do grande desgaste energético que causam?
Gostaria de deixar registrado aqui que todos os profissionais da área da saúde são verdadeiros guerreiros, que enfrentam todos os desafios comuns da vida e ainda possuem energia para desenvolver um trabalho muito desgastante.
É fato que o ambiente hospitalar é um portal do mundo físico para o espiritual e carrega muita tristeza e sofrimento causado pelas doenças, acidentes e todos os tipos de dor humana. Todo esse cenário é potencializado pelo fato de ainda não conseguirmos encarar a morte com a devida naturalidade. A parte boa é que os hospitais também são portais onde novos espíritos reencarnam para dar continuidade em suas missões e na jornada da evolução.
Como enfrentam esse dia a dia?
Eu observo muito as pessoas em qualquer ambiente que estou. Fui realizar uns exames em um hospital e me deparei com um atendente totalmente descontrolado após receber xingamentos e injurias de parentes de pacientes. Por estarem na linha de frente, eles acabam sendo os primeiros a levarem as "bordoadas".
Publiquei um relato desse episódio em 2020:
Mas energeticamente, como ficam esses profissionais lidando diariamente com problemas, dores emocionais, mentais e físicas? Como enfrentar tudo isso?
Recebo muitos emails de profissionais, falando exatamente deste desgaste energético que sentem ao fim de um turno. É um cansaço que vai além de ser somente fisico e a vontade é de deitar e apagar a mente e todos os sentidos sensoriais.
Temos que entender que o profissional que não se cuida pode sofrer ao longo do tempo com algumas contaminações energéticas. Se ele ancorar no paciente, se tiver pena ou ainda assimilar as energias que estão impregnadas, como angústias, medo da morte, dor, sofrimento moral ou emocional, com certeza perceberá os efeitos reais negativos dessa carga no dia a dia. Quantos médicos enfrentam a morte de um paciente e retornam pra casa com o "fracasso" nas mãos e na mente, pensando se não podia ter feito mais pelo enfermo?
Quantas perguntas sem respostas.
Cada paciente é um enorme universo, uma vida inteira que o profissional não irá conseguir entender em tão pouco tempo de contato, mas ele poderá sim, com uma palavra, um olhar, um sorriso ou um aperto de mão. Impregnado de amor e respeito pelo outro, pode tornar a vida daquele que está em estado terminal, por exemplo, mais acolhedora e amorosa.
O profissional da área da saúde deve entender que a dor do outro é do outro. É importante estabelecer esse pensamento dentro de si e saber que é um instrumento de auxilio para tentar amenizar o sofrimento dos pacientes que ali estão.
Experimentar e observar cada dia, fortalecer suas emoções, pensamentos, sentimentos e ações, e ao
voltar para casa ‘desvestir-se’ de todos os problemas que vivenciou, dentro do hospital.
Estar no ambiente hospitalar, lidar com a dor humana é uma tarefa linda e quanto mais você praticar o seu trabalho com amor, maior potência energética vai criando dentro de você.
Até que ponto a sensibilidade de um Empata pode ajudar em uma profissão tão impactante quanto a medicina?
Fiz um bate papo com o Daniel, um jovem estudante de medicina e também Empata, sobre as possibilidades do ‘dom’ Empático auxiliar em diagnósticos, tratamentos e também melhorar abordagem junto aos pacientes.
Muita paz, luz e vibrações positivas!
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