Já pensaram que desde a nossa infância somos criados numa sociedade totalmente distorcida?
Somos impulsionados a demonstrar uma felicidade em tempo integral que não possuímos, o que gera uma sensação de falsidade quase coletiva, tanto na vida pessoal como nas redes sociais.
Nos ensinam a ser competitivos desde a tenra infância, na escola, no trabalho, nos esportes, ensinando que devemos ser os primeiros. Isso pode gerar nas crianças sentimentos de disputa onde o coleguismo e pureza se perde e elas se sentem inadequadas. Porque podem ter aptidões diferentes umas das outras, e cabe aos pais, avós e professores observar seus dons e auxiliar enxergando e orientando a capacidade de cada uma delas.
E quando falamos de primeira infância e de “empatinhas”, quando isso não é compreendido pelos pais, pode ser muito mal interpretado podendo causar problemas na vida adulta. Digo isso porque sendo muito mais sensíveis, essas crianças possuem os estímulos sensoriais muito mais aguçados e isso pode ser extremamente extenuante se forem colocadas em situações de disputas ou de desgastes emocionais, podendo gerar traumas e depressões.
Quando é dissociada de sua enorme capacidade de empatia e de possibilidades de evoluir em seus talentos e emocionalmente, essa criança pode crescer acreditando que é depressiva e doente, acreditando ser um adulto menos capacitado, justamente porque cresceu nesse meio tão competitivo mostrando essa falsa felicidade, o que não é verdade.
Essa criança não compreende esse mundo falso, porque ela sente uma coisa e enxerga outra, é como usar um óculos de grau errado que distorce a visão.
PORQUE NOSSA SOCIEDADE SEMPRE NOS INSTIGA A “BRIGAR ENTRE NÓS”?
Porque enquanto brigarmos entre nós, não teremos tempo de olhar pra dentro e consertar o que está errado no nosso interior.
Enquanto eu olhar o que está ruim na família, no externo eu não silencio a mente e não corrijo as minhas falhas porque tenho muito a olhar lá fora, me mantenho distraída de mim mesma.
Enquanto eu me comparar com pessoas que tem grandes posses, eu me acho infinitamente horrível, pobre, pequeno, inútil. Tenho muita coisa a comprar, viagens a fazer, coisas para “abastecer"na minha casa e na minha vida para ter o que o meu vizinho, amigos e parentes tem.
Mas se eu fizer essa mesma comparação com alguém que tem menos do que eu, verei o quanto tenho para agradecer nesta vida e o quão rica eu sou, só que não fazemos isso.
Porque sempre temos medo de ficar para trás?
Temos medo de perder?
Temos medo mostrar que não somos tão bons quanto gostaríamos ou o que os outros acham? Na verdade os outros não estão nem aí para nós e estamos competindo com a gente mesmo.
Quando vamos deixar de sermos a massa para ser seres conscientes e felizes de fato?
Quando eu aprender que se eu ensinar alguém os meus talentos, seremos dois com talentos, depois três, e isso só aumenta infinitamente.
Porque será que temos medo de ensinar alguém a ter os mesmos talentos que nós temos?
Temos medo de perder nosso lugar?
Ninguém tira nosso lugar! Ele nos pertence porque tem a nossa energia e ela é fonte inesgotável.
Beijos!
Katia Di Giaimo
Muita paz, luz e vibrações positivas
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Olá, Kátia! Boa tarde! Amo seu conteúdo. É complicado ser empata nos dias de hoje. Vejo a falsa felicidade principalmente nas redes sociais, dá um mal-estar ver pessoas disputando atenção e status o tempo todo. Graças a Deus vivo uma vida boa, sem nada me faltando e à minha família, nunca tive inveja de ninguém, mesmo porque valorizo tudo o que conquistamos, que sempre foi com muita luta, mas a impressão que tenho, é como se para sermos aceitos na sociedade, devêssemos entrar nesse ciclo maluco de ostentação. Uma coisa é postar ocasionalmente momentos felizes com a família, outra coisa é quando vira exibicionismo exagerado, ao ponto de ter sempre “um relatório público“ de tudo o que se faz, pois…